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sábado, 25 de setembro de 2010

Renda-se á renda.

A renda é um tecido que particularmente me encanta muito.
Desperta um ar feminino e ingênuo na minha opnião.
Fui procurar saber sobre seu surgimento, e encontrei uma reportagem muito interessante falando sobre o assunto.

A historia da renda

A renda é um tecido com padrão de orifícios e desenhos feitos à mão ou à máquina. Os tipos mais comuns são a renda de bilros e a renda de agulha. A renda de bilros é criada pela manipulação de numerosos fios, cada um deles presos a um bilro, sendo em geral trabalhada sobre uma almofada. A de agulha é confeccionada dando-se laçadas com o fio (estando uma extremidade presa a uma agulha e outra presa a uma base) em pontos simples ou complexos, o que resulta num padrão ou desenho preestabelecido. Acredita-se que renda de bilros seja originária de Flandres (região belga) e a de agulha, da Itália.

Curiosidade:

Catarina de Médici





Foi a rainha da frança Catarina de Médici que introduziu o uso da renda na corte francesa. Isso causou um consumo exagerado e desenfreado, o que fez com que os cofres franceses fossem praticamente esvaziados devido aos custos de importação. Foi promulgado um decreto pelo rei da frança, que proibia o uso da renda, tamanho foi o caos.
No entanto, descobriu-se que era melhor produzir do que importar o produto.
Foi Colbert, ministro de Luiz XIV, que teve a brilhante idéia e em 1665 fundou em Alençon, as “Manufaturas reais, o ponto de França” -tocadas pelas mãos de 30 rendeiras de Veneza e 200 de Flandes.
No Brasil a renda de bilros foi trazida pelos portugueses e durante muito tempo foi a ocupação de freiras nos conventos. Elas teciam alfaias para os altares das igrejas. Tanto no Brasil como em Portugal, atualmente a renda de bilro é feita por mulheres de pescadores em geral. Esse fator é associado à chegada das rendas pelos litorais.

Ariane Oliveira

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